domingo, 11 de julho de 2010

Saúde do RS recebe reforço com novos investimentos

Em visita ao estado nesta quinta-feira (1º), ministro Temporão inaugura a maior UTI do SUS no Rio Grande do Sul, anuncia recursos para a construção de hospital e garante equipamentos para unidade no interior

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou reforços do governo federal ao investimento na saúde do Rio Grande do Sul. O anúncio contempla a inauguração da maior UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Sistema Único de Saúde no estado, no Hospital Conceição, além de R$ 13 milhões para o início da construção de hospital regional no Norte/Noroeste do Rio Grande do Sul e R$ 5 milhões em equipamentos para ampliação do atendimento no litoral Norte.

“É um conjunto de esforços que vão se integrando. Todas as iniciativas no campo do atendimento em saúde vão se potencializando. São investimentos importantes e tem sido assim em todos os estados do Brasil’, disse o ministro Temporão.

Na manhã desta quinta-feira (1º), o ministro da Saúde esteve no município de Palmeira das Missões, onde foi assinado convênio entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal para a construção do Hospital Público Regional, que beneficiará a população de 72 municípios da região Norte/ Noroeste do estado.

Pelo convênio, o Ministério da Saúde repassará R$ 13 milhões para o projeto arquitetônico, de engenharia e para início da obra. Até 2012, o governo federal investirá R$ 38,7 milhões para conclusão do hospital regional. Outros R$ 790 mil serão aplicados como contrapartida pelo município.

Demanda antiga da região, que não conta com um hospital desse porte, a unidade contribuirá para qualificar o atendimento a quase 300 mil pessoas que residem na área rural. A unidade terá 180 leitos na primeira etapa, três vezes o que dispõe o município de Palmeira das Missões, além de 25 leitos de UTI. Estima-se um período de três anos para conclusão da obra.

Por meio de outro acordo anunciado nesta quinta-feira (1º), o Ministério da Saúde investirá R$ 5 milhões em equipamentos para ampliação do atendimento no Litoral Norte do estado, por meio da Associação Beneficente Vicente de Paula. Outros R$ 3 milhões serão investidos pela prefeitura de Osório em obras.

O anúncio foi feito pelo ministro Temporão durante a cerimônia de inauguração da nova UTI do Hospital Conceição, que aumenta de 40 para 59 o número de leitos de UTI disponíveis na unidade. Com instalações modernas e equipamentos de alta tecnologia, a UTI do Hospital Conceição passa a contar com uma área física de 2.755 metros quadrados, ante os 627 metros quadrados ocupados anteriormente.

Na ampliação da UTI, medida que acontece em meio à celebração pelos 50 anos do Hospital Conceição, foram investidos R$ 14,6 milhões, sendo R$ 8,9 milhões em obras e R$ 5,7 milhões em equipamentos, provenientes do programa QualiSUS, do Ministério da Saúde, e do Plano de Investimentos do Grupo Hospitalar Conceição.

Desde 2003, pelo menos R$ 150 milhões foram investidos em recursos federais somente nas unidades do Grupo Hospitalar Conceição. “Isso vai ampliar o acesso da população em situações que demandam uma internação mais prolongada, que demandam uma tecnologia de ponta. Isso é qualificação à atenção hospitalar do Rio Grande do Sul”, disse o ministro.

MAIS RECURSOS – Os novos investimentos anunciados pelo ministro da Saúde somam-se a outro R$ 1,76 bilhão repassado a cada ano pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul. No período de março de 2007 a dezembro de 2009 houve um crescimento de 43,27% no teto de alta e média complexidade do estado, que inclui o atendimento hospitalar, a realização de procedimentos especializados ou que requeiram alta tecnologia, como cirurgias, por exemplo.

Ao final do mês de junho, o ministro esteve no Rio Grande do Sul para anunciar a entrega de ambulâncias ao Samu/192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que, na prática, representaram o alcance de 100% de cobertura do serviço no estado. “Quando o Samu/192 é universalizado, melhora o atendimento nas residências, reduz-se a mortalidade imediata, reduz-se o número de casos que podem se complicar”, afirmou o ministro.


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