quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Saúde investirá R$ 12 mi no Programa de Saúde da Família

por Saúde Business Web
09/02/2011

Repasse irá para equipes com médico de família e comunidade


A partir deste ano, equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) compostas por um médico com residência médica em medicina de família e comunidade (MFC) ou título de especialista na área receberam do Ministério da Saúde incentivo de mil reais a mais em seu orçamento mensal, o que significa investimento de R$ 12 milhões ao ano.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Gustavo Gusso, este é o acontecimento dos últimos cinco anos para a especialidade e para a Atenção Primária à Saúde (APS).

Atualmente, as equipes recebem entre R$ 6.400 a R$ 9.600, que, de acordo com o Departamento de Atenção Básica à Saúde (DAB), depende da população do município, do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e da região onde está localizada.

das doenças mais comuns, como asma, diabetes, hepatites, depressão, entre outras, e fazer o encaminhamento de casos complexos a outros profissionais da saúde. Entretanto, o especialistas ressalta que que o salário atrai os profissionais, mas não os fixa.

Hoje, nas 31.500 equipes de ESF do país responsáveis pelo atendimento de 99% dos municípios brasileiros, há apenas 1.500 médicos especializados em Medicina de Família e Comunidade atuantes.

Número de mortes por dengue é maior na rede privada

por Agência Brasil Alex Rodrigues
09/02/2011

Padilha destaca a importância de os hospitais e clínicas particulares estarem aptos a atender pacientes suspeitos de dengue

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a destacar nesta quarta-feira (09) a importância de os hospitais e clínicas particulares estarem aptos a atender pacientes suspeitos de dengue. Padilha revelou que pesquisas feitas pelo ministério indicam que o número de mortes é maior na rede particular - de seis mortes por dengue recentemente registradas no estado do Amazonas, quatro ocorreram em hospitais particulares.

Segundo ele, toda a rede pública e privada de atenção à saúde, dos postos aos hospitais mais sofisticados, devem ser capazes de identificar e lidar com os casos suspeitos da doença.

Em janeiro, logo após o Ministério da Saúde ter implantado um cartão com o protocolo de atendimento médico específico para os casos suspeitos, Padilha se reuniu com representantes das operadoras de planos de saúde. Ele propôs às empresas que ajudem a divulgar os procedimentos entre os profissionais dos estabelecimentos privados.

"Fizemos uma reunião com as operadoras de saúde e solicitamos que o protocolo de atenção usado na rede pública passe a ser usado também na rede privada para que ela esteja preparada para atender aos casos de dengue de forma prioritária", explicou Padilha ao participar, durante a manhã, da abertura oficial da campanha do Dia Nacional de Mobilização Contra a Dengue.

Promovida com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a população para a necessidade de todos participarem da luta contra o mosquito transmissor da doença (Aedes aegypti), a campanha irá se estender às superintendências estaduais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de todo o país.

"Todo mundo tem que saber que o mosquito da dengue está muito presente no dia a dia das pessoas", ressaltou o ministro ao percorrer o edifício da Funasa, na região central de Brasília, e distribuir, em um semáforo próximo, panfletos com orientações de como combater a doença.

Segundo ele, é fundamental reforçar a mobilização social. "Está provado que quando conseguimos mobilizar a sociedade para combater os focos do mosquito nas casas, nos bairros e nas comunidades, temos uma redução no número de casos".

Padilha não descartou o risco real de uma epidemia, mas garantiu que o governo tem ações permanentes para evitar que isso ocorra. "A médio prazo, o esforço é para que tenhamos uma vacina, que é a forma mais eficaz de combater a doença. Mas ainda vamos demorar muito para ter uma vacina e não podemos ficar esperando", disse o ministro, ao alertar sobre a importância de a população evitar deixar água parada acumulada em recipientes ou objetos.

Dengue causa prejuízo de US$ 2 bi por ano na América

Valor supera perda causada por outras doenças virais, como o HPV e o rotavírus


O prejuízo causado pelo vírus da dengue no hemisfério ocidental pode chegar a 2 bilhões de dólares, segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Brandeis e publicado no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene. A doença é apontada como a principal transmitida por mosquito do mundo, a dengue saiu das suas origens no sudeste da Ásia e ressurgiu nas Américas, em países como o Estados Unidos, a Argentina, o Chile e o Brasil.

O valor supera a perda causada por outras doenças virais, como o HPV (vírus do papiloma humano, sexualmente transmissível) e o rotavírus, causa de diarreias graves e que aparece como uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.

De acordo com estimativas do grupo de estudo, 60% das perdas financeiras causadas pela dengue são resultado de custos indiretos - as perdas de produtividade que afetam principalmente as famílias e os gastos do governo. Os custos diretos incluem a assistência ambulatorial e hospitalar.

Os pesquisadores acreditam que entender o impacto econômico da dengue é uma importante ferramenta para a formulação de políticas que ajudem no combate e no controle da doença. A dengue é classificada pela Organização Mundial de Saúde como "doença tropical negligenciada", o que significa a prevalência em áreas tropicais, mas que não recebe atenção devida no que diz respeito à prevenção.

Dengue no Brasil

Paraná confirma 582 casos de dengue; Londrina tem cenário mais grave

Novo balanço divulgado pela Secretaria de Saúde do Paraná revela que o estado já registrou 582 casos de dengue. O último levantamento apontava 390 pessoas infectadas pela doença.

A cidade de Londrina, que já decretou estado de emergência em razão da dengue, registra a maioria dos casos - 275 no total. Um dos pacientes chegou a apresentar a forma mais grave da doença: a febre hemorrágica.

Ao todo, 165 municípios paranaenses têm notificações de dengue. Foram confirmados casos em pelo menos 32 deles. Há ainda suspeita de mortes em Londrina, mas nenhuma foi confirmada pela secretaria até o momento.

Fonte: www.saudebusiness.com.br

SUS é regular para 40% dos brasileiros

por Agência Brasil Paula Laboissière
09/02/2011

Proporção de entrevistados satisfeitos ficou em 28,9% e de insatisfeitos, em 28,5%


Estudo divulgado nesta quarta-feira (09) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 42,6% dos brasileiros classificam os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como regulares. A proporção de entrevistados satisfeitos ficou em 28,9% e de insatisfeitos, em 28,5%.

Para a diarista Judite Aparecida Santana, de 47 anos, os serviços do SUS são regulares por conta da demora para marcar consultas e outros atendimentos. "Minha saúde não é nada boa, tenho câncer no estômago e não tenho condição de pagar uma consulta pré-operatória, recorri ao SUS para tentar marcar a consulta e só consegui para daqui a cinco meses, não sei como estarei até lá" disse.

O estudo ouviu, no total, 2.773 pessoas no período de 3 a 19 de novembro de 2010. O objetivo foi avaliar a percepção da população sobre serviços prestados pelo SUS. A pesquisa incluiu também perguntas sobre planos e seguros privados de saúde.

Entre os que tiveram alguma experiência com o SUS nos últimos 12 meses, a proporção de opiniões de que os serviços são muito bons ou bons foi maior (30,4%) do que entre os que não usufruíram dos serviços (19,2%) no período.

O vendedor Anderson dos Santos, de 40 anos, precisou do sistema público de saúde há dois anos para se submeter a uma cirurgia de coluna e não tem do que reclamar. "O SUS é bom, salvou minha vida, há dois anos descobri uma hérnia de disco e estava sem andar, entrei com o pedido de cirurgia pelo SUS e, um mês depois, fui operado. Poderia ter ficado paraplégico", contou.

O estudo do Ipea também mostra que a proporção de opiniões de que os serviços prestados são ruins ou muito ruins é maior entre os entrevistados que não tiveram experiência com o SUS (34,3%), em comparação com os que tiveram alguma experiência nos últimos 12 meses (27,6%).

Em ambos os grupos, predominam as avaliações do SUS como regulares.

Consistência nas informações

Para a técnica de Planejamento e Pesquisa do órgão, Luciana Mendes, as opiniões da população foram "muito mais consistentes" do que os resultados que vêm de outros sistemas e dos meios de comunicação sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

A margem de erro da pesquisa do Ipea é de 2% para mais ou para menos. De acordo com Luciana, o fato de terem sido ouvidos cidadãos de todos os estados, regiões e de grande número de municípios indica "um acerto sobre a visão do quadro atual da saúde no país". Para ela, o trabalho do Ipea "tem validade interna muito importante".

Um dos resultados do levantamento, feito em novembro do ano passado, é que grande parte do público acha que seria melhor atendido se tivesse um plano de saúde privado. O SUS tem uma demanda de 120 milhões a 130 milhões de pessoas. A expectativa do público em relação aos planos de saúde "não é real", segundo a pesquisadora, pois o cliente "nem sempre consegue marcar com rapidez sua consulta, nessa área também faltam profissionais e há ainda deficiência de equipamentos".

Nesse ponto, é sabido, disse Luciana, que o sistema público tem equipamentos de boa qualidade, assim como bom nível técnico. A pesquisa não revela dificuldades com equipamentos e materiais, pois o público não tem muito conhecimento nessa área, que fica afeta aos médicos e enfermeiros, esclareceu.

Ela afirmou que a espera por atendimento é maior em muitos países, como é o caso da Inglaterra, onde pode levar até um ano, mas as pessoas sabem que vai ocorrer. Por isso, no Brasil, uma espera de até seis meses é considerada um absurdo, uma vez que não há certeza quanto ao atendimento. A espera leva a uma busca dos pacientes pelos hospitais, o que nem sempre resulta em solução para o problema.

Fonte: www.saudebusiness.com.br

Veja as nove prioridades da Agência Nacional de Saúde até 2012

Diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Mauricio Ceschin, elenca os eixos temáticos que serão trabalhados em sua gestão

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elencou nove temas prioritários para sua atuação entre 2011 e 2012. Esses temas compõem a primeira Agenda Regulatória da Agência. Nesta última segunda-feira, a ANS disponibilizou entrevista com o seu diretor-presidente, Mauricio Ceschin.

O que é uma Agenda Regulatória?
Mauricio Ceschin: É um instrumento de planejamento regulatório em que uma Agência Reguladora estabelece um cronograma de atividades prioritárias, com abordagem organizada e estruturada, a fim de garantir maior transparência e previsibilidade na sua atuação e, assim, promover o desenvolvimento saudável e sustentável do setor regulado. É parte fundamental do esforço do estado brasileiro para melhorar a qualidade da regulação.

Em setores de atividade privada com forte viés e interesse social, como o da saúde suplementar, com interesses contraditórios e assimetria de informações, a tarefa reguladora é bastante desafiadora.

A Agenda Regulatória da ANS reúne um conjunto de temas ou questões (com suas ações específicas) que, para a diretoria, são prioritárias, de cunho estratégico e impactam ou impactarão, em um futuro próximo, o setor de saúde suplementar. Portanto, devem ser estudadas, discutidas e regulamentadas pela Agência.

Estimular a transparência e a previsibilidade das ações da ANS permite que, não só os agentes do setor, mas toda a sociedade, conheça e participe das discussões e propostas e assim a ANS possa se antecipar aos desafios que inevitavelmente surgirão como ameaça à sustentabilidade e qualidade dos serviços ofertados aos beneficiários e consumidores de planos de saúde.

Por que a ANS decidiu desenvolver uma Agenda Regulatória?
Mauricio Ceschin: Na minha opinião, a atuação de um órgão regulador vai além de se preocupar com os chamados temas ou problemas conjunturais, via de regra urgentes e importantes, ou ser pautado por eventuais crises. Devemos não perder o foco das questões estratégicas que afetam ou afetarão o setor regulado, principalmente seus consumidores. Discutir alternativas e buscar, constantemente, soluções e ações estruturantes que tenham efeito não só imediato, mas em longo prazo e, sempre que possível, também possam corrigir distorções e imperfeições do setor que afetam não só o equilíbrio nas relações entre seus agentes produtivos, mas, principalmente, possam impedir ou ameaçar o que foi contratado por parte do consumidor.

A proposta de organizar temas estratégicos em uma agenda permite uma atuação pró-ativa da ANS e a antecipação de sua atuação junto a possíveis problemas futuros.

Se atentarmos para a história da ANS, vamos observar que a atividade regulatória apresenta ciclos evolutivos razoavelmente bem marcados: primeiro vieram as regras e o esforço para instituir a agência e a regulação-base; em um segundo momento a preocupação maior foi a sustentabilidade econômico-financeira das operadoras, e agora o foco é na garantia de entrega e na qualidade do produto/serviço entregue ao consumidor.

Em um setor complexo como o da Saúde Suplementar, não é possível se pensar em qualidade sem garantir o acesso aos serviços prometidos e as informações necessárias para o exercício do poder de escolha por parte do consumidor; sem considerar as opções de oferta e grau de concorrência que estimulem a competição pela melhor oferta e menor custo; sem estudar alternativas de modelos de financiamento e reajuste de preços que viabilizem a continuidade do benefício... E por aí vai.

Outro forte motivador foi exatamente a existência de temas que devem ser estudados e discutidos agora, mesmo que só pareçam ter impacto daqui a 20 ou 30 anos. As mudanças demográficas no Brasil vêm se acentuando, e o seu impacto no chamado mutualismo - regime de partição simples - que é a base de sustentação e financiamento do setor, certamente acontecerá. Quais são as alternativas possíveis? Esses são alguns temas que estão na Agenda do Biênio 2011/2012.

Qual a importância de uma iniciativa desta para uma agência reguladora?
Mauricio Ceschin: Em primeiro lugar, acredito que esta iniciativa vai ao encontro do cumprimento da missão da Agência de promover a defesa do interesse público na assistência à Saúde Suplementar, regular as operadoras do setor e contribuir para as ações de saúde no país.

Em segundo lugar, muito se fala hoje de transparência, a agenda regulatória é um anúncio público antecipado do que se pretende fazer, do ponto de vista estratégico.

Não podemos perder de vista que em função da característica técnica de muitos temas, é necessária uma atenção constante não apenas na divulgação, mas na tradução em linguagem clara, dos temas em discussão. Isso não é simples ou trivial, mas é essencial.

Em recente artigo li a citação de um juiz americano, por ocasião da crise de 1929 no sistema financeiro: "A luz do sol é o melhor dos desinfetantes". Para qualquer atividade regulatória a mesma ‘luz do sol" é essencial.

Além do aspecto da transparência, acredito que a Agenda promove maior clareza na atuação da ANS, sobretudo para a sociedade e os agentes regulados e maior previsibilidade dos mecanismos e normas utilizados na atuação regulatória. Ela também possibilita o acompanhamento dos compromissos pré-estabelecidos, qualifica a gestão regulatória da ANS e possibilita a participação da Câmara de Saúde Suplementar no debate sobre a pauta de decisões estratégicas e prioritárias da ANS.

O que muda efetivamente para a ANS e para a sociedade?
Mauricio Ceschin: Planejar o futuro, pensar em cronogramas e ações e metas, discutir e antever recursos e necessidades para cada projeto. A agenda já vem movimentando parte do corpo técnico da ANS desde novembro do ano passado. Estamos ainda tornando concreta a outra necessidade histórica: integrar as Diretorias. Os responsáveis primário e secundário de cada ação são sempre de diretorias diferentes e cada ação da agenda regulatória é atividade que envolve técnicos de várias diretorias. Alem disso vamos abrir a participação nos trabalhos dos planos de ação para todos os servidores que tiverem conhecimento específico no que está sendo estudado, mesmo que ele não esteja lotado na equipe responsável pelo tema.

O impacto para a sociedade será tanto maior quanto mais participativos forem seus representantes na Câmara de Saúde Suplementar. É preciso ter clareza para a forma que a sociedade participa dessas discussões: através das diversas instituições que representam a todos na CSS.

Os consumidores estão representados, bem como os profissionais de saúde, os hospitais e clínicas e os trabalhadores sindicalizados. Enfim, há representação suficiente. Cabe a cada um cobrar seu representante, pois a agenda é de todos. É importante lembrar que a própria construção do tema foi permeada de tempo para que as instituições representativas dos operadores setoriais fizessem suas sugestões. Da mesma forma temos a expectativa que a participação da sociedade irá crescer com o desenrolar dos temas e seu aprofundamento.

Há que se ressalvar que esta é a nossa primeira experiência em fazer uma agenda regulatória, portanto, teremos muito que aprimorar.

Quais os principais eixos (há destaques especiais)?
Mauricio Ceschin: São nove eixos temáticos, cada um deles tendo subtemas que podem ter mais de uma ação. O importante é passarmos, mesmo que rapidamente, os eixos temáticos para termos idéia do tamanho e importância do desafio: Eixo 1: Modelo de Financiamento do Setor; Eixo 2: Garantia de Qualidade e Acesso Assistencial; Eixo 3: Modelo de Pagamento a Prestadores; Eixo 4: Assistência Farmacêutica; Eixo 5: Incentivo à Concorrência; Eixo 6: Garantia de Acesso a Informação; Eixo 7: Contratos Antigos; Eixo 8: Assistência ao Idoso; Eixo 9: Integração com o SUS.

Como fruto de longas reflexões e debates é muito difícil eleger algum como ‘destaque especial", mas aponto dois destaques que acredito que podem ter um efeito a curto e médio prazo importante na percepção do consumidor, o que para mim, é bastante relevante: a) Dar poder ao consumidor. Isto é, dar informação para escolher, para cobrar o que está no contrato, para qualificar a operadora e o hospital que o atenderam e, b) Atacar de frente o problema na demora do atendimento a um paciente que necessite de um procedimento, uma internação, ou o que quer que seja.

Como cada ítem tem sido trabalhado?
Mauricio Ceschin: As equipes finalizaram a construção dos planos de ação para cada tema. Faremos divulgações internas e convidaremos os servidores que queiram participar dos planos de ação que procurem os responsáveis pelos mesmos.

Acertamos também que periodicamente será feita uma apresentação, por parte dos responsáveis por cada plano de ação, para os servidores que se interessarem pela evolução dos trabalhos.Concomitantemente, será feita a divulgação da Agenda Regulatória no nosso sítio e meios de comunicação.