sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saúde suplementar reduz reembolso ao SUS

Segundo as operadoras de saúde, lei que obriga o reembolso é inconstitucional

O ressarcimento feito pelas operadoras de saúde ao Sistema Único de Saúde (SUS) caiu 31,7% entre 2007 e 2009, passando de R$8,23 milhões para R$5,62 milhões segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo.

As operadoras alegam que a lei que obriga os planos de saúde a reembolsarem o SUS, criada em 1998, é inconstitucional, uma vez que o direito de acesso à saúde é garantido pela constituição federa, sendo um direito de todos. Para evitar o pagamento ao governo as operadoras recorrem à justiça e estão movendo uma ação de inconstitucionalidade, ainda não julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No período de 2007 a 2009 os valores cobrados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - que não seriam necessariamente repassados ao SUS - sofreram uma redução de 80%, passando de R$ 64 milhões para R$ 12 milhões.

Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, também, que nos últimos cinco anos, a ANS deixou de cobrar das organizações cerca de R$ 2,6 bilhões.

Fonte: http://www.saudebusiness.com.br/

Reembolso ao SUS pela saúde privada é prioridade

Ministro da Saúde defende maior diálogo entre saúde suplementar e pública, inclusive no que se refere ao ressarcimento ao SUS

Consolidação do SUS, pedidos prioritários da presidente Dilma Rousseff, integração da saúde pública versus privada foram alguns dos assuntos comentados pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (28), durante café da manhã com representantes do setor de todas as esferas no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

"Vamos retomar o diálogo entre a saúde suplementar e a privada para concretizarmos ações complementares entre elas, inclusive o que é garantido por lei como o ressarcimento que tem que ser feito ao Sistema Único de Saúde (SUS)", disse Padilha.