sexta-feira, 24 de julho de 2009

INFLUENZA A(H1N1) NOTA ATUALIZADA em 24/julho/2009

24/07/2009 , às 13h36
NOTA À IMPRENSA - ATUALIZADA
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA - ATUALIZADASexta-feira, 24 de julho de 2009 11 horas Influenza A (H1N1) 1.

Conforme divulgado anteriormente, de acordo com o último Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, de 8 de julho, baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, não está mais indicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novo vírus H1N1, mas a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dos grupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificação de novos focos da doença no país.

2. Dentro desse novo cenário, o novo Boletim Epidemiológico da Influenza no Brasil informa que, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste, corroborando com a ocorrência esperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano.

2.1 Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e 528 (6,34%) para influenza sazonal.

2.2 É importante ressaltar que, dos casos confirmados por gripe comum, 17% dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até o momento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1: 14,2% apresentaram esse quadro.

2.3 Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres (55,72%).

2.4 A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.

3. Até 22 de julho, o Brasil registra 29 óbitos de pacientes com infecção pelo vírus influenza A (H1N1). Destas,

12 são de São Paulo / 11 do Rio Grande do Sul / 05 do Rio de Janeiro / 01 do Paraná.

3.1. De acordo com a análise epidemiológica realizada até 22 de julho, a taxa de mortalidade geral é de 0,015/100.000 habitantes. Reiteramos que, com o novo protocolo, a taxa de letalidade (óbitos por casos confirmados) não é mais utilizada como parâmetro para medir a gravidade da gripe, uma vez que, de acordo com o novo protocolo, casos leves não são mais notificados, exceto em surtos.

3.2 Todas as informações foram enviadas pelas secretarias estaduais de saúde até 22 de julho com base nas informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN).

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Obama pede pressa na votação


O presidente americano pediu à Câmara de Representantes e ao Senado, a democratas e republicanos que votem a favor da reforma.
A aprovação da reforma do sistema de saúde norte-americano tem provocado algumas discordâncias dentro do Partido Democrata. Ao contrário do que afirma a Casa Branca, eles acreditam que é provável que a reforma aumente ainda mais o déficit fiscal.
Diante da situação, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que não promulgará nenhum plano de saúde que aumente o déficit durante a próxima década. As propostas, segundo ele, eliminam bilhões de dólares de gastos desnecessários e concessões injustificadas às companhias de seguro.
Na oportunidade, Obama pediu à Câmara de Representantes e ao Senado, a democratas e republicanos, que aproveitem esta oportunidade e votem a favor de uma reforma que leve ao povo americano um melhor atendimento ao menor custo, que freie as seguradoras, fortaleça as empresas e dê às famílias as opções das quais precisam e a segurança que merecem.

ATENÇÃO PARA OS DETALHES


Custos podem chegar a 4,8% do PIB mundial


Governos já encomendaram 600 milhões de doses de antivirais
A pandemia da nova gripe A (suína) está mudando os rumos da economia no mundo. O Banco Mundial calcula que o custo econômico dos governos em combater e tratar de pacientes contaminados pode variar de 0.7% a 4,8% do PIB global. Já a consultoria britânica Oxford Economics avalia que se 30% da população for contaminada pelo vírus H1N1, o PIB do mundo cairá 3,8%, isso representaria uma perda de US$ 2,5 trilhões. Tais números poderiam trazer uma deflação ou retardar a recuperação econômica mundial por um ou dois anos.
Uma estimativa publicada pelo JP Morgan afirma que os governos já encomendaram cerca de 600 milhões de doses de vacina contra a nova gripe. Foram gastos US$ 4,3 bilhões, mas há chances das vendas somarem mais US$ 2,6 bilhões com uma nova encomenda de 342 milhões de doses. A indústria de vacinas contra a gripe A está trabalhando a todo vapor. Só no Brasil, o Ministério da Saúde investiu R$ 34,75 milhões na compra de 800 mil tratamentos contra Influenza. O primeiro lote com 50 mil chegou na terça-feira (21), o restante da encomenda deve estar no Brasil até o fim de setembro. Com tantos pedidos, produtoras de antivirais como a Roche e a GSK devem ter suas receitas elevadas para mais de US$ 1,8 bilhão no mundo desenvolvido e até US$ 1,2 bilhão nas nações em desenvolvimento. A GSK afirma que já vendeu 150 milhões de doses. Já a 3M no Brasil anunciou um investimento de US$ 1,1 milhão na nova linha de produção de máscaras mais potente contra o vírus da gripe suína na fábrica de Itapetininga (SP). Com três turnos diários, a 3M pretende atender não só encomendas nacionais, mas também dos vizinhos na América Latina.

Novas normas para cirurgia de vasectomia


A partir de agora, médico que se propuser a realizar a cirurgia terá de estar habilitado para reverter o processo
O Conselho Federal de Medicina publica na edição de ontem (21) do Diário Oficial da União normas éticas para a cirurgia de esterilização masculina, conhecida como vasectomia. A Resolução 1.901, determina ainda que o médico que se propuser a realizar a cirurgia terá de estar habilitado para reverter o processo. Na fixação dessa norma, o CFM levou em consideração a quantidade de homens que, arrependidos de terem operado, procuram auxílio para desfazer o procedimento.
A resolução reforça algumas regras já implementadas pela Lei nº 9.263/96 de 12 de Janeiro de 1996, que cuidam, entre outras coisas, de assegurar tempo suficiente para que as pessoas amadureçam a decisão pela cirurgia. De acordo com a norma, o tempo entre a decisão e a esterilização não poderá ser inferior a 60 dias. O desejo do paciente deverá estar devidamente registrado no prontuário, assim como cada passo do procedimento cirúrgico.

Votação da contribuição à Saúde deve ser retomada


Ideia é defendia pelos líderes governistas e criticada pela oposição
A votação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) deve ser retomada pelos líderes governistas. Com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pressão dos prefeitos, os governistas avaliam que a proposta pode vir a ganhar força. A ideia de retomar a votação surgiu após a declaração do presidente do Brasil de que a única mágoa que vai levar de seu governo é a queda da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Os governistas informam que apenas por meio da CSS será possível assegurar cerca de R$ 12 bilhões para a saúde. Se aprovada em 2009 pelo Congresso, a CSS só será cobrada a partir de 2010, nos moldes da extinta CPMF. A alíquota de 0,1% incidiria sobre as movimentações financeiras e a arrecadação seria inteiramente destinada à área da saúde.
Em contrapartida, a oposição acredita que é incoerente aumentar o tributo e, principalmente, criar uma contribuição sobre a saúde, considerada por eles uma maquiagem da CPMF. De acordo com informações do PSDB, mesmo na crise, o governo gastou 12% a mais, por isso não deve reclamar da queda da arrecadação. No final de 2008, a oposição também impediu a conclusão da votação da proposta que regulamenta a emenda 29.
*Com informações do Valor Econômico