terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Escritor distribui livros infantis no HGP

Por: Gabriela Almeida
O escritor e poeta Ubiratã dos Santos distribuirá gratuitamente na manhã desta terça-feira, 22, no espaço infantil do HGP – Hospital Geral de Palmas, os livros A Revolução dos bichos no rio Tocantins e Reginho no velho Chico a navegar, que fazem parte da coleção infantil Reginho Ensina.

“O objetivo dessas doações é alegrar e servir de terapia aos pequenos leitores impossibilitados de está no convívio do lar” revela Santos. Além de levar um lazer educativo para o hospital, o projeto objetiva também criar o hábito da leitura e o sentimento de amor e respeito à natureza acerca dos impactos ambientais nos principais rios brasileiros.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Usuários do Serviço de Reabilitação serão avaliados

Por: Milena Barros – 10 de dezembro de 2009


Durante todo o dia dessa sexta-feira, 11, pessoas com deficiências que já passaram por triagem no Serviço Estadual de Reabilitação – SER, têm visita aguardada na instituição, para serem atendidas por um técnico de Palmas, responsável por fazer as medições necessárias para a confecção de órteses e próteses.

Na ocasião, também serão entregues alguns desses aparelhos de auxílio às pessoas que fizeram as medições anteriormente. São usuários de Araguaína e região, que já passaram por um diagnóstico especializado em reabilitação física, realizado por uma equipe composta por fisioterapeuta, ortopedista, terapeuta ocupacional, psicólogo, assistente social e fonoaudiólogo.

O SER é um serviço que está inserido na Diretoria de Atenção à Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins, que coloca à disposição dos usuários do SUS um atendimento - em Araguaína, considerado de alta complexidade em reabilitação física.

Mais informações:
Serviço Estadual de Reabilitação – SER
Rua José de Brito Soares, 1015, anexo ao Hospital de Doenças Tropicais – HDT / (63) 3413-5603

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Experiência do Hospital de Referência de Gurupi é tema de mestrado

Experiência do HRG é tema de mestrado

08 de dezembro de 2009 – Zacarias Martins (Assessoria de Imprensa)

(Hospital de Referência de Gurupi)
Integrante da equipe multiprofissional de saúde que atua no HRG – Hospital Regional de Gurupi, a enfermeira Giselle Pinheiro Lima Aires Gomes, fará defesa de sua tese de mestrado no próximo dia 16, na Universidade Castelo Branco, do Rio de Janeiro (RJ), com o tema “Uma interpretação epistemológica acerca do valor da ergomotricidade em um programa de implantação de um guia de cuidados específicos para pacientes em uso de tubo orotraqueal”.

Graduada em enfermagem pela UCG - Universidade Católica de Goiás, sendo especialista em UTI e Educação Superior, Giselle Pinheiro receberá habilitação como Mestre em Ciência da Motricidade Humana. Sua tese teve uma intervenção com duração de dois meses na UTI – Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Gurupi.

Segundo Giselle, a enfermagem é uma profissão crucial para a construção de uma assistência qualificada à saúde, cuja metodologia deve ser clara prática e coerente com a realidade local.

“Na assistência a pacientes em estado crítico, dada a sua situação instável, uma assistência de enfermagem segura é ainda mais necessária, facilitando o domínio apurado da técnica e um cuidado humanizado”, afirmou, ressaltando que quanto maior a necessidade do paciente, maior é a necessidade de se planejar a assistência, uma vez que o cuidar em enfermagem visa a organização, eficiência e a validade da assistência prestada.

Ventilação mecânica

“Com isso, os enfermeiros que trabalham em uma Unidade de Terapia Intensiva devem realizar o cuidado integral do paciente crítico, sendo necessário saber lidar com o paciente em ventilação mecânica, pois deter o conhecimento desta tecnologia é fundamental para uma assistência de qualidade, para que com o passar do tempo o cuidar em enfermagem se torne diferenciado, através de uma equipe de enfermagem interessada, competente e habilitada para atuar em ventilação mecânica”, explicou a enfermeira Giselle.

Em sua tese de mestrado, Giselle atesta que a ventilação mecânica pode ser realizada por vários tipos de equipamentos, que utilizam diversos recursos da bioengenharia, porém para que sua aplicação tenha eficácia, a enfermagem deve estar em permanente atualização, especialmente nas condutas de assistência ao paciente em uso de prótese ventilatória como o uso do TOT (tubo orotraquial), de modo que sejam evitados riscos adicionais que possam agravar ainda mais o quadro patológico do paciente.

Diante disso, a enfermeira criou um guia de cuidados de enfermagem a pacientes em uso do tubo orotraqueal, com o intuito de diminuir os riscos provenientes desta prótese ventilatória e de qualificar melhor a equipe para prestar os devidos cuidados a estes pacientes.

Resultados

Diante dos resultados a enfermeira Giselle afirmou que foi constatada significativa melhora da assistência. “É importante ressaltar a significância deste estudo na melhora clínica dos pacientes, já que o aparecimento de lesões lábias reduziu em mais de 95% dos pacientes, quando a equipe da UTI do Hospital Regional de Gurupi passou a colocar TOT centralizado na cavidade oral dos pacientes, e a verificar a comissura labial conforme a rotina proposta pelo treinamento”, finalizou.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Conass reclama da redução do orçamento para medicamentos

Em documento, entidade diz que corte de 4% nos recursos pode comprometer acesso a tratamentos

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) publicou um documento alertando para o corte de recursos para medicamentos por parte do Ministério da Saúde em 2010. De acordo com a entidade, houve uma redução de R$ 140,7 milhões na verba, o que representa 4% de corte.

Para os secretários, o orçamento de R$ 3,3 bilhões para 2010 pode dificultar o abastecimento de medicamentos especiais, como os utilizados em tratamento de câncer, e ainda engessa a atualização dos protocolos e a incorporação de novas tecnologias.

Além, o documento do Conass enfatiza a contrariedade entre o discurso do Ministério da Saúde em ampliar a oferta de medicamentos, e a prática, que reduz o orçamento.

O Conass cobra um acréscimo de R$ 8 bilhões ao R$ 31 bilhões que o governo pretende destinar a medicamentos básicos e especiais, ao financiamento de procedimentos de média e alta complexidade e à atenção básica.

Como defesa, o Ministério do Planejamento disse que o orçamento da Saúde está atrelado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que foi afetado neste ano pela crise econômica mundial.

Fonte: www.saudebusinessweb.com.br

Temporão embarca em busca de estreitar laços na saúde

Ministro vai à China com foco em fechar novos negócios

Líder de uma comitiva formada por representantes de órgãos públicos, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, embarcou nesta sexta-feira (4) à China com o objetivo de estreitar as relações nas áreas de saúde e negócios.

A missão será integrada por cinco entidades* ligadas à indústria farmacêutica e de equipamentos que representam mais de 300 empresas nacionais. Segundo o ministério, o mercado farmacêutico movimenta R$ 28 bilhões por ano, situando-se entre os 10 maiores do mundo. Para o setor de produtos médicos no Brasil, o faturamento é de cerca de R$ 8 bilhões por ano.

No ano passado, o Brasil importou o equivalente a R$ 617 milhões da China - um aumento de 83% em relação a 2007. Por outro lado, as exportações brasileiras à China somaram R$ 7,8 milhões em 2008, uma queda de 22% em relação ao período anterior. Os negócios com a China representam 10% do déficit comercial brasileiro em saúde, segundo o ministério.

*Abifina (Associação Brasileira da Indústria Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades);

Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios representa 319 indústrias do setor); Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, que integra a Associação Latinoamericana de Indústrias Farmacêuticas); Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa); e Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).

Fonte: www.saudebusinessweb.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cai liminar que impedia OS de administrar UPAs

O Governo do Estado conseguiu nova vitória judicial para garantir a administração de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por Organização Social.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco em exercício, desembargador Bartolomeu Bueno, suspendeu na noite desta quarta-feira (25), a liminar expedida pela 5ª Vara da Fazenda, que proibia a OS de gerir as unidades da Caxangá, Imbiribeira, Torrões (Recife) e São Lourenço da Mata.A cena se repetiu há pouco mais de um mês, quando o juiz Edvaldo Palmeira, deferiu liminar semelhante por entender que o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, não deveria ser administrado por uma Organização Social.

O Governo, através da Procuradoria Geral do Estado, levou o caso ao conhecimento do Tribunal de Justiça, quando novamente o desembargador Bartolomeu Bueno acatou os argumentos da PGE e suspendeu a medida judicial.Em conversa com o Blog de Jamildo, o procurador-geral do Estado, Tadeu Alencar, disse que "em nome do risco à saúde pública, a Procuradoria agiu rapidamente para responder a liminar".

Ele destacou a perspectiva empresarial, de gerenciamento e controle de metas, que uma Organização Social pode imprimir à administração hospitalar, porém, sob rígido controle da Secretaria Estadual de Saúde. "Sejam quais forem as medidas que o Ministério Público tomar, vamos marcar cerrado para que o modelo siga em frente", sentenciou.Com da decisão, passa a valer o edital (publicado no site da SES, www.saude.pe.gov.br) e as entidades interessadas em administrar as quatro UPAs (Caxangá, Imbiribeira e Torrões, no Recife, e São Lourenço da Mata) devem entregar suas propostas no dia 14 de dezembro de 2009, às 9h, na Comissão Especial de Seleção, na sede da SES (Praça Oswaldo Cruz, S/N, Boa Vista).

Fonte: www.jc3.uol.com.br

Seminário "ERROS EVITÁVEIS NA TERCEIRIZAÇÃO NO SUS"

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Secretário Melquíades Neto inicia expedientes no HGP

O secretário de Estado da Saúde, Dr. Francisco Melquíades Neto iniciou na tarde dessa segunda, 28, no HGP- Hospital Geral de Palmas, os plantões que serão realizados por ele na instituição, todas as segundas e quintas-feiras.
No seu primeiro dia de expediente, o secretário, juntamente com Superintendente de Gestão administrativa e desenvolvimento de Recursos Humanos as Sesau- Secretaria de Estado da Saúde, José Wilmar Noronha Aguiar, e com o diretor Geral do HGP, Paulo Faria, se reuniu com os técnicos e auxiliares de enfermagem, com o objetivo de ouvir seus anseios, sugestões e questionamentos.

Assuntos como: concurso público, hora extra, carga horária, capacitação, entre outros, foram amplamente discutidos entre os profissionais e o secretário, que fez questão de anotar pessoalmente todas as demandas, se comprometendo em analisar e dar encaminhamento e solução a cada uma delas.
De acordo com o secretário, esses expedientes dentro do HGP são importantes para que haja uma aproximação entre a Sesau e os profissionais e setores do hospital. “É a partir dessa integração entre os profissionais, que nós levantaremos os problemas e as dificuldades enfrentadas por eles no dia a dia; eles, mais do ninguém, saberão nos dizer o que precisa ser feito para que nosso hospital ofereça um atendimento de qualidade. Entretanto quero ressaltar, que vamos investir também nas pessoas, nos profissionais, pois com certeza esse investimento será refletido no atendimento aos nossos pacientes”, afirmou.

Para a técnica de enfermagem Hilda Ribeiro, essa iniciativa além de ser inédita é muito importante porque mostra que a Sesau se interessa em ouvir quem está na ponta, quem está dentro dos hospitais, e que pode dizer o que precisa ser melhorado com conhecimento de causa.
“É a primeira vez que vejo isso acontecer, normalmente os secretários se reúnem com os diretores, com os gestores, mas nós que lidamos no dia-a-dia com o paciente nem sempre somos consultados, nem sempre pedem nossa opinião. Nós estamos muito confiantes de que essa nova gestão vai fazer história no Tocantins, porque o Dr. Melquíades está começando do jeito certo, tendo humildade para nos pedir ajuda, para pedir nossa opinião”, ressaltou.

Após a reunião, o secretário visitou setores do HGP, como a UTI pediátrica, Almoxarifado, Farmácia Central, Centro Cirúrgico e Pronto Socorro.





segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mais rigor nas órteses e próteses


Uniformização das nomenclaturas de órteses e próteses da Câmara Técnica de Implantes com a tabela unificada do SUS pode ser possível
O ministério da Saúde apresentou a tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais utilizada no Sistema Único de Saúde, em uma reunião da Câmara Técnica de Implantes. A conclusão é que não deverá ser difícil uniformizar as nomenclaturas de órteses e próteses da Câmara Técnica com a tabela unificada do SUS.
O encontro discorreu sobre algumas das modificações previstas no novo Código de Ética Médica (CEM), que entrará em vigor daqui seis meses. Dentre as mudanças também foi comentada a revisão feita pela Unidas, dos 550 itens listados pelas Sociedades de Especialidade. Foi constatado que 50 deles possuem duplicidade de nomenclatura e possíveis erros de conceituação e codificação. As incorreções deverão ser analisadas pela subcomissão, recém-criada, coordenada por João Bosco Oliveira e apresentada no próximo dia 29

Cerca de 45% dos resíduos de saúde tem destino incorreto


Abrelpe afirma que legislação dispensa unidades de saúde de cuidar de todo detrito
Cerca de 45% dos resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) coletados no Brasil têm destinação incorreta, ignorada ou ainda enviada para lixões. Essa é a constatação da 6ª Edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2008, lançada recentemente pela Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
O coordenador de Resíduos Especiais da associação, Odair Luiz Segantini, afirma também que por causa das Resoluções 306 da Anvisa de 07/12/04 e 358 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) de 29/04/05, os detritos do serviço de saúde não são destinados de uma forma confiável. Além disso, as Resoluções, que regulamentam o gerenciamento dos resíduos, teriam dispensado hospitais e outros estabelecimentos da saúde do dever de tratar todos os resíduos infectantes produzidos pelos serviços de saúde.

Toma posse o novo Secretário de Estado da Saúde do TO





Na tarde desta quarta-feira, 09, os servidores da Secretaria de Estado da Saúde – Sesau prestigiaram a saída do secretário Eugênio Pacceli de Freitas Coêlho, que deixou a Saúde para assumir a Secretaria de Estado da Administração. Em seu lugar, tomou posse o Dr. Francisco Melquíades Neto, escolhido pelo atual governador Carlos Henrique Gaguim para gerenciar a Pasta.

Acompanhado de Melquíades Neto, Pacceli disse aos servidores que se sente coroado com o convite de continuar na gestão pública do Estado, e relembra que há três anos, quando foi secretário da Administração, foi parceiro de governo com Dr. Melquíades, que na época era subsecretário da Saúde.
“Hoje tenho a plena consciência do que é Saúde Pública, e entrego a Secretaria com a convicção de que nesses anos, com o apoio dos servidores, fizemos uma Saúde melhor para o Tocantins”, falou Pacceli.
Já Dr. Melquíades diz que é uma honra voltar para a casa onde esteve, e ficará o tempo que for necessário. “Pegamos uma Secretaria que evoluiu, e iremos deixá-la, quando precisar, melhor ainda”, ressaltou. Melquíades também disse que a Secretaria da Saúde tem um quadro próprio, com profissionais capacitados, com a ajuda de todos continuaremos a fazer uma Saúde cada vez melhor”, finalizou.

Quem é Melquíades Neto: Médico há 33 anos e com larga atuação no Tocantins, Francisco Melquíades Neto, 59 anos, casado, formou-se em 1975 em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É médico concursado pelo Estado do Tocantins, sendo lotado no Hospital Geral de Palmas. Além das atividades profissionais, Melquíades Neto tem no curículo duas passagens pela Câmara Federal – a primeira entre abril de 1992 a janeiro de 1995; e a segunda entre fevereiro de 1995 a janeiro de 1999. Mais detalhes do currículo do atual secretário de estado da saúde estarão disponíveis no síte da Sesau –






quarta-feira, 9 de setembro de 2009

09 DE SETEMBRO, DIA DO ADMINISTRADOR
" ADMINISTRADOR é inovador. Ele é o indivíduo indispensável que exercita o que nas cadeiras da administração se chama de liderança, de versatilidade, de resultados... mesmo não estando presente, sua presença está sempre marcada."

PARABÉNS ADMINISTRADORES!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"O cenário para o SUS em 2010 é o pior possível"

Afirmação é do ministro da Saúde, José Gomes Temporão

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem (2) que o cenário para o Sistema Único de Saúde (SUS) em 2010 "é o pior possível", pois caminha para o "sucessivo empobrecimento, o que é rasgar a Constituição Federal", que estabelece direitos fundamentais da população no acesso à saúde.
Ele reclamou que, enquanto no exterior há elogios aos programas brasileiros de assistência nessa área, internamente, discute-se, há dez anos, a geração de recursos para melhorar o atendimento.
Há programas sociais que podem esperar um pouco, segundo Temporão, mas a saúde não, pois a população está crescendo, com o aumento da expectativa de vida de homens e mulheres e isso envolve mais demanda aos serviços públicos.
Ao falar hoje, durante encontro nacional de secretários estaduais e municipais da área, o ministro argumentou que "estamos todos condenados a lutar por reformas na saúde, bem que não se compra no mercado e que, por isso, envolve a necessidade de aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde".
O presidente da Frente Parlamentar pela Saúde, deputado Darcísio Perondi (RS) afirmou que "50% dos parlamentares estão desinformados sobre o espírito da luta por mais recursos para a saúde".
Perondi defendeu a mobilização dos secretários em torno dos parlamentares, para conscientizá-los da seriedade da questão. Ele disse que há dificuldades na aprovação da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que destina mais recursos para o setor, e na instituição da Contribuição Social para a Saúde (CSS).
Com a proposta, seriam gerados R$ 11 bilhões para o Fundo Nacional de Saúde, que seriam somados a mais R$ 5 bilhões a cargo dos estados e municípios.
O deputado identifica "uma guerra de informações sobre a destinação dos recursos, em vista da má impressão deixada pela Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira [CPMF], que teve recursos desviados da sua finalidade. Mas, desta vez, tudo está bem delineado para que o dinheiro seja usado com transparência".
De acordo com ele, a Frente Parlamentar pela Saúde quer o aumento da participação do setor público no custeio da saúde. A frente defende a correção do orçamento da saúde pela variação das receitas correntes brutas, o que, segundo Perondi, não é aceito pelo governo.
Os parlamentares da frente são, também, contra a vinculação das receitas à variação do Produto Interno Bruto (PIB), "pois elas deveriam ser crescentes, para fazer face à realidade, e os percalços da economia não garantem isso." Além disso, as liderenças do PT e do PMDB, partidos da base governista, estão criando dificuldades para a regulamentação da Emenda Constitucional 29, conforme Perondi.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Junior, disse que tem sofrido constrangimentos quando é perguntado em diversos estados porque a Emenda 29 não é regulamentada, já que, pelo seu relato, há consenso nacional sobre sua necessidade.
Ele diz que a discussão estabelecida nas classes de renda alta, de que haverá aumento da carga tributária se for criada a CSS, não é verdadeira, pois os aposentados e pensionistas não pagariam nada, assim como os assalariados que ganham abaixo de R$ 3.218,90. "O momento atual de discussão não pode ser perdido, pois, dessa forma, o SUS estaria em cheque", completa.
Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Eugênio Pacelli, a forma como está sendo proposto o aumento de contribuições para a saúde, com a regulamentação da Emenda 29 e a aprovação da CSS, desmonta qualquer argumento sobre um desvio na aplicação dos recursos, que seriam 100% repassados para o Fundo Nacional de Saúde para distribuição entre estados e municípios.
Pacelli argumenta que mais de 70 milhões de brasileiros não vão pagar nem um centavo da CSS, que, segundo ele, fortalecerá o SUS, responsável pelo atendimento de 80% da população.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Atenção ao comprar

Você sabia que o álcool de utilização hospitalar, ou seja, o álcool utilizado para esterilização é somente o que apresenta a concentração a 70%? Isto mesmo, muita atenção ao comprar este produto, pois existem várias concentrações oferecidas no mercado que não serão eficazes para a esterilização de mãos e ou superfícies.

Lembre-se na hora de comprar, álcool gel para esterilização deverá ser obrigatoriamente a 70%.
Na falta deste produto, o dueto água e sabão serão sempre eficazes!

Adm. Giovani Merenda

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Balanço do Ministério da Saúde indica diminuição de casos graves de gripe suína

Balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde aponta uma diminuição no número de casos graves da gripe suína --a gripe A (H1N1)-- entre os dias 9 e 15 de agosto no país. Entre 25 de abril e 15 de agosto, 5.767 pessoas foram diagnosticadas com o vírus e, do total, 3.087 evoluíram para casos graves.

Segundo o governo, entretanto, análise da distribuição destes casos por semana epidemiológica revela a diminuição da ocorrências graves de gripe suína, o que poderia indicar --preliminarmente- um recuo da doença no país.
Desde 25 de abril, foram registradas 368 mortes no país --segundo balanço do Ministério da Saúde. Porém, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, o número pode chegar a, pelo menos, 384 óbitos.
Do total de vítimas cconfirmadaspelo governo federal, 46 eram gestantes (12,5%). A gestação continua sendo um dos fatores de risco da doença, assim como doenças respiratórias, idade igual ou menor que 2 anos, debilitação do sistema imunológico, doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão arterial) e metabólicas, além de gestação (leia mais sobre gestação abaixo).
Dentre os casos graves de gripe suína, 42,4% (1.308) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, incluindo a gestação. taxa de mortalidade dos casos graves confirmados para a gripe A (H1N1) no Brasil é de 0,19 óbitos por 100 mil habitantes.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Fonte: www1.folha.uol.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Hospital Geral de Palmas inova para atender bem seus pacientes

Os pacientes do HGP – Hospital Geral de Palmas contam com mais uma inovação para melhoria do atendimento. Vários setores do hospital estão trabalhando para a elaboração de um protocolo de atendimento de serviço aos clientes.

A primeira etapa para a construção desse protocolo é o levantamento dos pontos fracos e possíveis falhas e a partir daí levantar discussões e debates para elaboração do protocolo. Inicialmente essas ações serão feitas na recepção do ambulatório e em seguida nas outras quatro recepções.


“Está começando uma nova era no HGP, e com a participação de todos desenvolveremos um trabalho onde só a população tocantinense tem a ganhar” avalia o diretor administrativo do hospital, Giovani Merenda.

Ao todo são sete setores envolvidos dentre eles a direção de enfermagem, direção administrativa, estatística, central de maqueiros, faturamento e outros.

Por: Gabriela Almeida
Fonte: Ascom/Sesau
18/08/2009 15:05

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Infecção Hospitalar (IH)

Por:
Dra. Loisiana (Infectologista)
Presidente da CCIH do HGP
Hospital geral de Palmas


Infecção hospitalar ou Infecção Associada á Assistência á Saúde (IAAS) é frequentemente confundida como sinônimo de erro médico, não apenas por leigos, mas até mesmo por profissionais de saúde. É muito importante que todos saibam discernir o que é infecção hospitalar porque somente deste modo a mesma poderá ser evitada quando isto for possível.

Epidemiologia/Prevenção

Todos nós já ouvimos falar que IH ocorre em todos os hospitais, que não existe nenhum hospital no mundo com índice zero de infecção hospitalar! Isto acontece porque muitas infecções não podem ser evitadas. Muitos pacientes terão inexoravelmente uma ou mais infecção, independente do hospital ou qualidade da assistência recebida.

Os seres vivos, o homem inclusive, carreiam bilhões de bactérias em seu organismo não somente no intestino e cavidades (boca, ânus, ouvidos) mas, também na pele superficialmente (o que chamamos de flora transitória) e também na profundidade dos folículos pilosos e glândulas sebáceas (o que chamamos de flora residente). Os germes da flora transitória são importantes do ponto de vista epidemiológico, porque os mesmos são facilmente carreados através das mãos dos profissionais que assistem os pacientes, quando as mãos destes profissionais não são adequadamente higienizadas.

Muitos pacientes quando gravemente enfermos precisam de dispositivos (ventilação mecânica, cateter venosos centrais, sondas, etc) para mantê-los vivos e isto aumenta muito o risco de contrair uma infecção, uma vez que estes dispositivos bloqueiam o seu sistema de defesa. Por exemplo, um paciente com ventilação mecânica tem o seu sistema respiratório comprometido, no sentido de evitar que germes da orofaringe cheguem até as vias respiratórias mais baixas, por isso é comum o desenvolvimento de pneumonia o que pode ser letal, ao paciente. Uma sonda urinária, mesmo com sistema fechado após vários dias pode levar à IH das vias urinárias bem como cateteres venosos centrais podem levar à IH da corrente sanguínea.

Nos casos acima, muito dificilmente os profissionais poderão evitar que determinados pacientes desenvolvam infecção, mas os mesmos profissionais podem evitar que uma infecção se espalhe dentro dos setores se as recomendações para prevenção destas infecções forem obedecidas. Exemplo clássico: higienização das mãos!!! A higiene das mãos ainda é e continuará sendo a melhor estratégia para evitar infecções, especialmente as cruzadas, a despeito de toda a tecnologia existente.

Como sabemos as bactérias não se locomovem de um paciente para outro. Isto se dá através das mãos dos profissionais quando não adequadamente higienizadas. Por isso é importante a disponibilização de álcool gel nas enfermarias e UTIs, para evitar que infecções cruzadas ocorram. Todo profissional deve saber que precisa lavar as mãos com água e sabonete quando as mesmas estiverem visivelmente sujas ou friccionar álcool gel a 70% quando as mesmas estiverem visivelmente limpas, principalmente entre procedimentos no mesmo paciente.

Definição

O que é infecção hospitalar? Considera-se infecção hospitalar àquela infecção adquirida no ambiente hospitalar, após o terceiro dia de internação, quando o período de incubação for desconhecido. É também considerada IH, àquela infecção que ocorre no sítio cirúrgico até 30 dias após a cirurgia (quando na ausência de implante) ou até um ano após a cirurgia quando houver implante (como nas cirurgias ortopédicas).

Classificação

As IH costumam ser classificadas como endêmicas ou epidêmicas. Endêmicas são as infecções que ocorrem com mais freqüência, são aquelas relacionadas aos procedimentos invasivos, por exemplo, pneumonia relacionada à ventilação mecânica, infecção urinária relacionada às sondas ou infecção de corrente sanguínea relacionada aos cateteres venosos centrais e também as infecções de sítios cirúrgicos.

Epidêmicas são aquelas que ocorrem como surtos, quase sempre relacionadas a inadequada higienização das mãos, também chamadas de infecções cruzadas.

Etiologia

As bactérias envolvidas quase sempre são germes do ambiente hospitalar e germes que fazem parte da própria flora do paciente. Os germes hospitalares mais freqüentes são: Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter ssp, Stafiloccocus aureus.

Diagnóstico Etiológico

É muito difícil diagnosticar, do ponto de vista etiológico, uma IH, isto porque o isolamento de germes seja na corrente sanguínea seja no local ou foco de infecção muitas vezes é apenas um colonizante e não o agente causador da infecção.

Tratamento

É cada vez maior o número de germes resistentes aos antibióticos atualmente disponíveis no mercado. Já existe microorganismo resistente a praticamente tudo, um exemplo é a Pseudomonas aeruginosa, bactéria muito freqüente no ambiente hospitalar que em muitos hospitais, inclusive no nosso, é sensível apenas à polimixina B, um antibiótico antigo, extremamente nefrotóxico que durante muito tempo deixou de ser usado devido aos seus efeitos adversos, mas que agora se apresenta como única alternativa para estas infecções.

Desafios, quebra de paradigmas e resultados

Por:
Adm. Giovani Merenda

Permanentemente temos a missão de dar soluções para todos os desafios que encontramos pela frente, em prol de uma qualidade melhor em nossos serviços, buscando uma satisfação explícita em cada sorriso de cliente, na batalha pela liderança de um determinado mercado ou mesmo em nossos afazeres particulares. Não importa onde e nem a hora, eles aparecerão e sem dúvida nenhuma terão de ser solucionados.

O mercado se encontra extremamente exigente, exigente principalmente pelo fato de que o perfil de nossos clientes vem mudando, um bombardeio de informações em tempo real vem ensinando e colocando os usuários de todos os tipos de serviços a par de tudo que se pode imaginar a respeito de um produto, desde sua fabricação ou produção até chegar às mãos do consumidor, e o melhor, estas informações não são somente referentes aos produtos ou serviços, mas também sobre seus deveres e obrigações quanto consumidores.

Infelizmente alguns ainda insistem em perceber somente os deveres, mas assim como aconteceu esta transformação na comunicação, esperamos um dia que esta também ocorra conosco.

Frente a isto, as organizações têm procurado aperfeiçoar seus serviços para adaptar-se a esta nova realidade de mercado que vem apresentando um cliente mais crítico, mais inteligente e muitas vezes mais ansioso.

Infelizmente alguns gestores de hospitais e clínicas, sobretudo as pequenas e as familiares, ainda acreditam que se mantendo um corpo clínico competente, serviços tecnológicos de última geração, um visual agradável principalmente ao dono, possuem tudo para que os seus negócios fluam e dêem frutos. Estão enganados, eles necessitam cuidar principalmente do que julgam ser o menos importante, olhar para o que está na sua frente, o cliente.

Vale lembrar que quando falamos cliente, estamos falando não só das pessoas que atendemos em nossas unidades hospitalares, mas também daquelas que trabalham dentro delas, o aprimoramento destes colaboradores e o reconhecimento de cada um, é de suma importância para que um serviço flua como o planejado e comece a dar frutos, pois toda a organização é o reflexo de uma interação contínua de todos os indivíduos nela envolvidos, sejam eles da alta direção, clientes internos ou externos.

Quebrar estes paradigmas é o maior desafio, e como tal, deverá ser solucionado.

Saúde e Sucesso!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Em Palmas a Associação Médica demonstra apoio às ações do Governo na área da Saúde

Associação Médica demonstra apoio às ações do Governo na área da Saúde
05/08/2009 09:08 - Samuel Daltan Valério Zelaya/ Secom

Reunião com o governador Marcelo Miranda

A AMT - Associação Médica do Tocantins elogiou a aplicação dos recursos destinados à saúde pública na gestão Marcelo Miranda. Durante audiência realizada no Palácio Araguaia, na tarde desta segunda-feira, 03, em Palmas, o presidente da entidade, Eduardo Braga, entregou um documento ao governador demostrando oficialmente a concordância com a política do governo estadual, voltada para o setor. O encontro durou cerca de duas horas e novas ações foram discutidas.

“Nós reconhecemos que os avanços foram enormes, tanto na assistência médica, hospitalar e nos procedimentos de alta complexidade”, disse Eduardo Braga, explicando ainda que atualmente a saúde pública tocantinense “não fica atraz de nenhum Estado brasileiro. A grande maioria dos médicos reconhece o trabalho que vem sendo realizado em nosso Estado”, finalizou Braga.

O secretário estadual da Saúde, Eugênio Pacceli, citou as principais ações desenvolvidas nos últimos anos. “No documento entregue ao governador são mencionados alguns avanços, como a implantação do Complexo Regulador, do Prontuário Único, o fortalecimento do Conselho Estadual da Saúde, o serviço de Hemodiálise de Gurupi, os 15 aparelhos de ultrassom adquiridos, a reforma do Hospital de Araguaína (em andamento), a reforma e ampliação do Hospital Dona Regina, em Palmas, e muito mais”, destacou Pacceli.

A AMB por meio de ofício entregue ao Governador do Estado, diz que se sente satisfeita em participar de uma reunião política-administrativa deste cunho, reconhecendo o esforço do governo na correção e solução de históricos problemas da saúde.

Além disso a entidade reconheceu trabalhos realizados como: a valorização dos profissionais da saúde, Plano de Cargos, Carreiras e Salários, atenção de média e alta complexidade, apoio ao controle controle social e tantas outras realizações.

Também participaram da audiência os médicos e membros da AMT: Hélio Maués, Neymar Cabral, João Bosco, Carlos Novo e Hélio Romilson.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Responsáveis por infecção hospitalar são identificados

Os microorganismos são os principais causadores de infecções hospitalares no sangue em pacientes internados

Um levantamento realizado pela Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde (Rede RM), feito entre julho de 2006 e junho de 2008, indica os principais microorganismos que causam infecções hospitalares no sangue em pacientes internado em unidades de tratamento intensivo no Brasil. As notificações enviadas por 114 hospitais voluntários das cinco regiões do país somaram 5.406 microrganismos.
A infecção hospitalar é muito comum, de acordo com Cássio Marques, especialista em vigilância sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, essé é um problema de saúde pública mundial, e as taxas de infecção variam entre os hospitais. "Os patógenos encontrados nos hospitais são cada vez mais resistentes aos antibióticos." O uso indiscriminado de antibióticos pode agravar o problema, segundo a Anvisa, facilitando o surgimento de bactérias e outros microrganismos cada vez mais resistentes.
Os patógenos mais presentes nos hospitais foram os do gênero Staphylococcus, (47% das notificações), que podem causar infecção generalizada e pneumonia e, na maior parte das vezes, sua infecção é causada por falhas no processo, observa Marques.
Os números do levantamento podem não refletir a dimensão exata dos quadros existentes nos cerca de 8 mil hospitais brasileiros, segundo Marques. Mesmo assim, acrescente, os dados são indicadores de problemas, sugerem possíveis quadros de resistência e até mesmo erros nos testes feitos pelos laboratórios de microbiologia de cada hospital.
O relatório final deverá ser lançado no final de 2009 e incluir as informações deste ano. A intenção da Anvisa, adianta o especialista, é elaborar uma política pública de monitoramento, prevenção e controle da resistência microbiana em serviço de saúde e uma rede de notificação.

Influenza A (H1N1) - RECOMENDAÇÕES PARA A VOLTA ÀS AULAS

27/07/2009 , às 19h30
NOTA À IMPRENSA
O Ministério da Saúde informa que o Grupo Executivo Interministerial (GEI), integrado por representantes de 16 órgãos do Governo Federal, aprovou nesta segunda-feira (27) as recomendações do MS e do MEC (Ministério da Educação) para o período que marca o fim das férias escolares e o início do segundo semestre letivo no país: - O GEI recomenda que todos os alunos com sintomas de gripe evitem retornar às aulas até estarem totalmente recuperados. Esses estudantes devem ser acompanhados por um médico. - Eventuais alterações do calendário escolar ficam sob avaliação dos governos estaduais e municipais, observando as especificidades locais em comum acordo entre os Secretários Estaduais de Saúde e de Educação, o mesmo se aplicando a esfera municipal.
Atendimento à Imprensa (61) 3315-2351/3580 jornalismo@saude.gov.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009

INFLUENZA A(H1N1) NOTA ATUALIZADA em 24/julho/2009

24/07/2009 , às 13h36
NOTA À IMPRENSA - ATUALIZADA
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA - ATUALIZADASexta-feira, 24 de julho de 2009 11 horas Influenza A (H1N1) 1.

Conforme divulgado anteriormente, de acordo com o último Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, de 8 de julho, baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, não está mais indicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novo vírus H1N1, mas a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dos grupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificação de novos focos da doença no país.

2. Dentro desse novo cenário, o novo Boletim Epidemiológico da Influenza no Brasil informa que, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste, corroborando com a ocorrência esperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano.

2.1 Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e 528 (6,34%) para influenza sazonal.

2.2 É importante ressaltar que, dos casos confirmados por gripe comum, 17% dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até o momento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1: 14,2% apresentaram esse quadro.

2.3 Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres (55,72%).

2.4 A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.

3. Até 22 de julho, o Brasil registra 29 óbitos de pacientes com infecção pelo vírus influenza A (H1N1). Destas,

12 são de São Paulo / 11 do Rio Grande do Sul / 05 do Rio de Janeiro / 01 do Paraná.

3.1. De acordo com a análise epidemiológica realizada até 22 de julho, a taxa de mortalidade geral é de 0,015/100.000 habitantes. Reiteramos que, com o novo protocolo, a taxa de letalidade (óbitos por casos confirmados) não é mais utilizada como parâmetro para medir a gravidade da gripe, uma vez que, de acordo com o novo protocolo, casos leves não são mais notificados, exceto em surtos.

3.2 Todas as informações foram enviadas pelas secretarias estaduais de saúde até 22 de julho com base nas informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN).

Atendimento à Imprensa (61) 3315-2351/3580 jornalismo@saude.gov.br

quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Obama pede pressa na votação


O presidente americano pediu à Câmara de Representantes e ao Senado, a democratas e republicanos que votem a favor da reforma.
A aprovação da reforma do sistema de saúde norte-americano tem provocado algumas discordâncias dentro do Partido Democrata. Ao contrário do que afirma a Casa Branca, eles acreditam que é provável que a reforma aumente ainda mais o déficit fiscal.
Diante da situação, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que não promulgará nenhum plano de saúde que aumente o déficit durante a próxima década. As propostas, segundo ele, eliminam bilhões de dólares de gastos desnecessários e concessões injustificadas às companhias de seguro.
Na oportunidade, Obama pediu à Câmara de Representantes e ao Senado, a democratas e republicanos, que aproveitem esta oportunidade e votem a favor de uma reforma que leve ao povo americano um melhor atendimento ao menor custo, que freie as seguradoras, fortaleça as empresas e dê às famílias as opções das quais precisam e a segurança que merecem.

ATENÇÃO PARA OS DETALHES


Custos podem chegar a 4,8% do PIB mundial


Governos já encomendaram 600 milhões de doses de antivirais
A pandemia da nova gripe A (suína) está mudando os rumos da economia no mundo. O Banco Mundial calcula que o custo econômico dos governos em combater e tratar de pacientes contaminados pode variar de 0.7% a 4,8% do PIB global. Já a consultoria britânica Oxford Economics avalia que se 30% da população for contaminada pelo vírus H1N1, o PIB do mundo cairá 3,8%, isso representaria uma perda de US$ 2,5 trilhões. Tais números poderiam trazer uma deflação ou retardar a recuperação econômica mundial por um ou dois anos.
Uma estimativa publicada pelo JP Morgan afirma que os governos já encomendaram cerca de 600 milhões de doses de vacina contra a nova gripe. Foram gastos US$ 4,3 bilhões, mas há chances das vendas somarem mais US$ 2,6 bilhões com uma nova encomenda de 342 milhões de doses. A indústria de vacinas contra a gripe A está trabalhando a todo vapor. Só no Brasil, o Ministério da Saúde investiu R$ 34,75 milhões na compra de 800 mil tratamentos contra Influenza. O primeiro lote com 50 mil chegou na terça-feira (21), o restante da encomenda deve estar no Brasil até o fim de setembro. Com tantos pedidos, produtoras de antivirais como a Roche e a GSK devem ter suas receitas elevadas para mais de US$ 1,8 bilhão no mundo desenvolvido e até US$ 1,2 bilhão nas nações em desenvolvimento. A GSK afirma que já vendeu 150 milhões de doses. Já a 3M no Brasil anunciou um investimento de US$ 1,1 milhão na nova linha de produção de máscaras mais potente contra o vírus da gripe suína na fábrica de Itapetininga (SP). Com três turnos diários, a 3M pretende atender não só encomendas nacionais, mas também dos vizinhos na América Latina.

Novas normas para cirurgia de vasectomia


A partir de agora, médico que se propuser a realizar a cirurgia terá de estar habilitado para reverter o processo
O Conselho Federal de Medicina publica na edição de ontem (21) do Diário Oficial da União normas éticas para a cirurgia de esterilização masculina, conhecida como vasectomia. A Resolução 1.901, determina ainda que o médico que se propuser a realizar a cirurgia terá de estar habilitado para reverter o processo. Na fixação dessa norma, o CFM levou em consideração a quantidade de homens que, arrependidos de terem operado, procuram auxílio para desfazer o procedimento.
A resolução reforça algumas regras já implementadas pela Lei nº 9.263/96 de 12 de Janeiro de 1996, que cuidam, entre outras coisas, de assegurar tempo suficiente para que as pessoas amadureçam a decisão pela cirurgia. De acordo com a norma, o tempo entre a decisão e a esterilização não poderá ser inferior a 60 dias. O desejo do paciente deverá estar devidamente registrado no prontuário, assim como cada passo do procedimento cirúrgico.

Votação da contribuição à Saúde deve ser retomada


Ideia é defendia pelos líderes governistas e criticada pela oposição
A votação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) deve ser retomada pelos líderes governistas. Com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pressão dos prefeitos, os governistas avaliam que a proposta pode vir a ganhar força. A ideia de retomar a votação surgiu após a declaração do presidente do Brasil de que a única mágoa que vai levar de seu governo é a queda da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Os governistas informam que apenas por meio da CSS será possível assegurar cerca de R$ 12 bilhões para a saúde. Se aprovada em 2009 pelo Congresso, a CSS só será cobrada a partir de 2010, nos moldes da extinta CPMF. A alíquota de 0,1% incidiria sobre as movimentações financeiras e a arrecadação seria inteiramente destinada à área da saúde.
Em contrapartida, a oposição acredita que é incoerente aumentar o tributo e, principalmente, criar uma contribuição sobre a saúde, considerada por eles uma maquiagem da CPMF. De acordo com informações do PSDB, mesmo na crise, o governo gastou 12% a mais, por isso não deve reclamar da queda da arrecadação. No final de 2008, a oposição também impediu a conclusão da votação da proposta que regulamenta a emenda 29.
*Com informações do Valor Econômico

terça-feira, 14 de julho de 2009

Financiamento da saúde será votado em agosto

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, afirmou hoje que colocará em votação a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que define parâmetros sobre gastos em saúde e deve adicionar à rede pública cerca de R$ 15 bilhões por ano.
Ele recebeu em seu gabinete uma comitiva formada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, os presidentes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), o presidente e parlamentares da Frente Parlamentar da Saúde e cerca de 30 representantes do setor, entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e entidades ligadas aos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, entre outros.
"A saúde é uma das políticas sociais mais importantes do País. Nós não teremos uma rede pública de qualidade sem uma mudança no perfil de financiamento. A regulamentação da emenda 29 tramita há nove anos na Câmara dos Deputados. O momento de aprovar é agora", afirmou o ministro. O texto definirá o que são gastos em saúde, o que deve adicionar à rede pública cerca de R$ 5 bilhões em recursos estaduais, com a sua correta aplicação. Além disso, cria uma nova fonte de investimento federal, o que deve aumentar a aplicação do Ministério da Saúde em R$ 10 bilhões anuais.
Para o presidente do CNS, Francisco Batista Júnior, o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde coloca em risco uma das maiores conquistas da população brasileira. Antônio Carlos Figueiredo Nardi, presidente do Conasems, disse que a regulamentação do gasto em saúde representará um grande avanço e que a aprovação do texto é uma demanda da população por um serviço de saúde de qualidade. Já Eugênio Pacceli de Freitas Coelho, presidente do Conass, lembrou que o SUS precisa melhorar a sua gestão, mas, sem recursos adequados, isso não será possível.
Segundo o deputado Darcísio Perondi, presidente da Frente Parlamentar de Saúde, a aprovação da regulamentação seria um marco histórico da atuação do Congresso Nacional.
"Eu me comprometo a levar isso para a primeira reunião de líderes (partidários) e sensibilizar para a proposta que foi trazida. Eu levarei o texto ao plenário (da Câmara). Farei isso logo em agosto. Tenho a convicção de que a saúde é tão importante para o País que os demais deputados estarão sensibilizados para a aprovação do texto. Esse é o compromisso que eu tomo", disse Temer. O presidente da Câmara afirmou que tentará, antes de colocar em votação o projeto, um acordo entre os líderes de partido.
Um dos temas de maior discussão no projeto é a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que arrecadaria 0,01% das movimentações financeiras. Os recursos seriam destinados exclusivamente para o Sistema Único de Saúde, e atingiria diretamente atendimento à população.
O destino desses recursos está previsto no programa Mais Saúde, lançado em dezembro de 2007. Ali, está discriminada a ampliação de serviços para pessoas com câncer, com doenças cardiovasculares, que precisam de um leito de UTI. Além disso prevê a expansão do atendimento do Programa Saúde da Família, a incorporação de vacinas, e a adequação da remuneração dos prestadores de serviços do SUS, entre outras 171 ações.
Temporão ressaltou ainda que atualmente mais de 60% dos gastos com saúde é feito pelas famílias brasileiras. Para ele, deve haver um novo patamar de financiamento público. "O Congresso Nacional tem essa responsabilidade histórica que é permitir que o Sistema Único de Saúde cumpra suas atribuições e responsabilidades", disse.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Empresas poderão ressarcir SUS por gasto com acidente de trabalho

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4972/09, da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que obriga empregadores públicos e privados a ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) por despesas decorrentes de acidente do trabalho ou doença ocupacional.
Rebecca Garcia lembra que a legislação brasileira atribui ao SUS a responsabilidade pelas ações de saúde do trabalhador, inclusive em caso de acidentes de trabalho ou de doenças profissional. A própria Constituição Federal estabelece essa norma, que é ratificada pela Lei Orgânica da Saúde, acrescenta.
No entanto, ressalta que um dos princípios correntes no Direito do Trabalho é o de que quem gera o risco deve ser responsável pelo seu controle e pela reparação dos danos causados. Para ele, trata-se de um princípio justo, que inclusive foi incorporado à legislação previdenciária.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania.
Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar

Fabricação de medicamentos tem nova norma


Acesso as substâncias disponíveis na Farmacopeia Internacional da OMS foi autorizada pela Anvisa.
O Brasil poderá a partir de hoje (8) usar as substâncias disponíveis na Farmacopeia Internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) e na da Argentina, caso não haja na farmacopéia brasileira as substâncias químicas de referência certificadas.
A Resolução nº 37 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que autoriza o acesso, está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
De acordo com a Anvisa, a farmacopéia é o Código Oficial Farmacêutico do País. A norma define os parâmetros mínimos para a fabricação e o controle da qualidade de insumos e especialidades farmacêuticas.

"O SUS é um desafio", diz Lula


O presidente afirma que o financiamento do sistema é um desafio e que a demanda triplicou a verba repassada a estados e municípios.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu hoje (7) que a população enfrenta filas e dificuldades para ter atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e afirmou que o governo trabalha para eliminá-las. Ele lembrou que 70% dos brasileiros dependem exclusivamente do atendimento público de saúde, o que torna esse sistema um desafio.
"O financiamento desse sistema é um desafio gigantesco. E as demandas aumentam sem parar e variam de natureza, devido ao crescimento da população e da porcentagem de idosos. De 2002 para 2008, a verba que o governo repassa a estados e municípios triplicou, passando de R$ 12 bilhões para R$ 37 bilhões", afirmou Lula na coluna O Presidente Responde, em resposta a pergunta feita por um leitor sobre o SUS.
Lula lembrou que houve perda de recursos para a saúde provocada pela não aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional e informou que os recursos devem ser recompostos com a regulamentação da Emenda Constitucional 29.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Gestão administrada por OSSs: uma boa estratégia?


Há dois anos sob administração de uma associação, o Caps Itapeva se diz satisfeito com o convênio firmado
"A estratégia das OSSs tem se mostrado interessante e promissora. É um modelo que imprime mais agilidade, você ganha uma dinâmica de trabalho com liberdade de ação para poder despender e controlar com transparência o dinheiro. Não há a mesma burocracia que se encontra na administração direta. Você fecha um contrato com o Estado, ele busca saber o que precisa cobrar e a OSS se prepara para ser cobrada. Porém, há uma grande polêmica neste assunto, por exemplo, o Sindicato do Trabalho da Saúde é contra essa estratégia com a justificativa de que estas associações estão enfraquecendo o poder público". São com estas palavras que o diretor Técnico do Centro de Atenção Psicossocial Prof. Luiz da Rocha Cerqueira (Caps Itapeva), Mário Dinis Mateus, resume o desempenho da unidade sob administração de uma OSS.
Há pouco mais de dois anos, sob a administração de um convênio firmado pelo Estado entre a Secretaria de Saúde e a Unifesp, o Caps Itapeva tem recebido R$ 280 mil/mês, conforme contrato assinado para novos programas e melhoria de qualidade de atendimento.
Com a verba disponibilizada, o passo inicial da unidade foi comprar novos equipamentos e insumos, além de reformar o mobiliário das salas. Em 2008, o Caps retomou alguns serviços e instituiu o comitê de ética médica e a comissão de prontuários.
"Todo mês, nós guardamos um pouco do montante recebido do Estado para garantir novos projetos e reformas. A verba de custeio do convênio paga toda a estrutura da unidade, exceto a folha de pagamento dos funcionários antigos. O Caps tem um orçamento original", comenta Mateus.
A nova administração também possibilitou à unidade firmar novas parcerias com outros recursos e renovar as ações com a rede de atenção básica do município, através das equipes do Programa de Saúde da Família. De acordo com Mateus, o Caps Itapeva se integrou, por exemplo, à rede social Bela Vista e ao Hospital Sírio Libanês, que patrocina a Oficina de Arte.
O executivo, que não gosta de comparar o Caps com o Hospital Dia, diz que o trabalho de integração é importante para que os pacientes fiquem cada vez mais independentes da unidade. "Não gosto de comparações, mas se tiver que comparar talvez estejamos mais próximos de uma unidade de diálise - diariamente recebemos um grande número de pacientes que buscam suporte aqui no Caps".
Ainda neste mês, o Caps Itapeva pretende concluir a discussão, já em andamento, com o Estado para que o centro se torne 24h. Para o segundo semestre, Mateus destaca vários projetos: "pretendemos criar um SAU (Serviço de atendimento ao usuário), informatizar todo o nosso sistema por meio do prontuário eletrônico em todos os consultórios internos e, disponibilizar dois cursos de capacitação de Saúde Mental na Atenção Básica", completa.

Fonte: Saúde Business Web