quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

SUS pode pagar por reparação em mulheres agredidas

Segundo projeto de lei, hospitais e os centros de saúde deverão informar às vítimas de violência sobre esse direito à cirurgia gratuita


Projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a pagar por cirurgias plásticas de reparação em mulheres que têm sequelas de violência encontra-se na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A proposta, apresentada pelo deputado Neilton Mulim (PR-RJ), receberá decisão terminativa - aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado.

De acordo com o projeto (PLC 112/09), os hospitais e os centros de saúde deverão informar às vítimas de violência sobre esse direito à reparação gratuita. Além disso, o texto estabelece que as mulheres sejam encaminhadas, se necessário, a serviços especializados para complementação diagnóstica ou tratamento.

Segundo informações da Agência Câmara, Mulim ressaltou que a maioria dos casos de agressão às mulheres acontece com quem não pode pagar uma cirurgia plástica reparadora. Para o autor, o procedimento cirúrgico é importante, uma vez que as mulheres agredidas têm sua integridade física comprometida, o que também afeta sua autoestima.

De acordo com a Sociedade Mundial de Vitimologia, o Brasil é o país em que as mulheres estão mais sujeitas à violência doméstica, entre 54 analisados.

A proposta já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).


FONTE: www.saudebusiness.com.br

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