Há dois anos sob administração de uma associação, o Caps Itapeva se diz satisfeito com o convênio firmado
"A estratégia das OSSs tem se mostrado interessante e promissora. É um modelo que imprime mais agilidade, você ganha uma dinâmica de trabalho com liberdade de ação para poder despender e controlar com transparência o dinheiro. Não há a mesma burocracia que se encontra na administração direta. Você fecha um contrato com o Estado, ele busca saber o que precisa cobrar e a OSS se prepara para ser cobrada. Porém, há uma grande polêmica neste assunto, por exemplo, o Sindicato do Trabalho da Saúde é contra essa estratégia com a justificativa de que estas associações estão enfraquecendo o poder público". São com estas palavras que o diretor Técnico do Centro de Atenção Psicossocial Prof. Luiz da Rocha Cerqueira (Caps Itapeva), Mário Dinis Mateus, resume o desempenho da unidade sob administração de uma OSS.
Há pouco mais de dois anos, sob a administração de um convênio firmado pelo Estado entre a Secretaria de Saúde e a Unifesp, o Caps Itapeva tem recebido R$ 280 mil/mês, conforme contrato assinado para novos programas e melhoria de qualidade de atendimento.
Com a verba disponibilizada, o passo inicial da unidade foi comprar novos equipamentos e insumos, além de reformar o mobiliário das salas. Em 2008, o Caps retomou alguns serviços e instituiu o comitê de ética médica e a comissão de prontuários.
"Todo mês, nós guardamos um pouco do montante recebido do Estado para garantir novos projetos e reformas. A verba de custeio do convênio paga toda a estrutura da unidade, exceto a folha de pagamento dos funcionários antigos. O Caps tem um orçamento original", comenta Mateus.
A nova administração também possibilitou à unidade firmar novas parcerias com outros recursos e renovar as ações com a rede de atenção básica do município, através das equipes do Programa de Saúde da Família. De acordo com Mateus, o Caps Itapeva se integrou, por exemplo, à rede social Bela Vista e ao Hospital Sírio Libanês, que patrocina a Oficina de Arte.
O executivo, que não gosta de comparar o Caps com o Hospital Dia, diz que o trabalho de integração é importante para que os pacientes fiquem cada vez mais independentes da unidade. "Não gosto de comparações, mas se tiver que comparar talvez estejamos mais próximos de uma unidade de diálise - diariamente recebemos um grande número de pacientes que buscam suporte aqui no Caps".
Ainda neste mês, o Caps Itapeva pretende concluir a discussão, já em andamento, com o Estado para que o centro se torne 24h. Para o segundo semestre, Mateus destaca vários projetos: "pretendemos criar um SAU (Serviço de atendimento ao usuário), informatizar todo o nosso sistema por meio do prontuário eletrônico em todos os consultórios internos e, disponibilizar dois cursos de capacitação de Saúde Mental na Atenção Básica", completa.
"A estratégia das OSSs tem se mostrado interessante e promissora. É um modelo que imprime mais agilidade, você ganha uma dinâmica de trabalho com liberdade de ação para poder despender e controlar com transparência o dinheiro. Não há a mesma burocracia que se encontra na administração direta. Você fecha um contrato com o Estado, ele busca saber o que precisa cobrar e a OSS se prepara para ser cobrada. Porém, há uma grande polêmica neste assunto, por exemplo, o Sindicato do Trabalho da Saúde é contra essa estratégia com a justificativa de que estas associações estão enfraquecendo o poder público". São com estas palavras que o diretor Técnico do Centro de Atenção Psicossocial Prof. Luiz da Rocha Cerqueira (Caps Itapeva), Mário Dinis Mateus, resume o desempenho da unidade sob administração de uma OSS.
Há pouco mais de dois anos, sob a administração de um convênio firmado pelo Estado entre a Secretaria de Saúde e a Unifesp, o Caps Itapeva tem recebido R$ 280 mil/mês, conforme contrato assinado para novos programas e melhoria de qualidade de atendimento.
Com a verba disponibilizada, o passo inicial da unidade foi comprar novos equipamentos e insumos, além de reformar o mobiliário das salas. Em 2008, o Caps retomou alguns serviços e instituiu o comitê de ética médica e a comissão de prontuários.
"Todo mês, nós guardamos um pouco do montante recebido do Estado para garantir novos projetos e reformas. A verba de custeio do convênio paga toda a estrutura da unidade, exceto a folha de pagamento dos funcionários antigos. O Caps tem um orçamento original", comenta Mateus.
A nova administração também possibilitou à unidade firmar novas parcerias com outros recursos e renovar as ações com a rede de atenção básica do município, através das equipes do Programa de Saúde da Família. De acordo com Mateus, o Caps Itapeva se integrou, por exemplo, à rede social Bela Vista e ao Hospital Sírio Libanês, que patrocina a Oficina de Arte.
O executivo, que não gosta de comparar o Caps com o Hospital Dia, diz que o trabalho de integração é importante para que os pacientes fiquem cada vez mais independentes da unidade. "Não gosto de comparações, mas se tiver que comparar talvez estejamos mais próximos de uma unidade de diálise - diariamente recebemos um grande número de pacientes que buscam suporte aqui no Caps".
Ainda neste mês, o Caps Itapeva pretende concluir a discussão, já em andamento, com o Estado para que o centro se torne 24h. Para o segundo semestre, Mateus destaca vários projetos: "pretendemos criar um SAU (Serviço de atendimento ao usuário), informatizar todo o nosso sistema por meio do prontuário eletrônico em todos os consultórios internos e, disponibilizar dois cursos de capacitação de Saúde Mental na Atenção Básica", completa.
Fonte: Saúde Business Web
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